quinta-feira, 26 de outubro de 2017

EL LIBRO TU AMIGO



Sencilla las letras
Una antecediendo a las otras
Edificando un significado
Porque avanzando por delante
Las que dejan las marcas
Ellas son antesalas son puentes
Andenes por las que pasan
Ojos tanteando sus texturas
Bebiendo sorbo exquisito
De sabia suculenta
Una letra germinando
Reacción en cadena
Féculas de maíz brotando
Asentadas en comal ardiente
Una letra un párrafo
Paginas y paginas sucediendo
Llegando y cubriendo libros
Y quienes con sus ojos
Absorbiendo sorbo a sorbo
Los nutrientes llegando
Y por vía rápida a sus
Mentes y almas
¡El Libro tu amigo!

José Abraham Guevara Chamorro

Gevarachamorrojosé@


EMPEQUEÑECIDO



Llano liso que seco está
Las manos ambas planchando su cara
Rebuscando versos sin hallarlos
Quietud delirante pasividad
En callejón el cuerpo y el tope
Golpes contra las tapias terco
Torpe soñador sus pies levitando
Azorado intenso el malestar de todos
Granjeándose reojos que pequeño le disecaban
Desdoblado rostro desencajado marchito
Sonando una música llegado desde lejos
Siendo su ser un trapo arrugándose
Untado de bálsamo hundiéndose en agujero
En el día despedazada su piel los rayos solares
De la noche agonía en insomnio infinito de tribulaciones
Un cuerpo un ser un humano una desdicha
Objeto cuerpo imán atrayendo cachivaches
Todas las maldiciones entrillándosele
Le llovía escupitajo por el aire cayendo en su mollera
Reverenciando de costumbre cabeza sin horizonte
Solo las piedras del suelo conocía de memoria
Estaban sus faroles atentos a los orificios
Una zanja una hendidura una grieta un abismo
Un lugar de donde disponer y desaparecer…


 José Abraham Guevara Chamorro

j.a.g.ch.chamguejim.@


Volte para o seu lar

Aqui nesta tribo ninguém quer a sua catequisação
Falamos a sua língua  mas não entendemos seu sermão
Nós rimos alto, bebemos e falamos palavrão.
Mas não sorrimos à toa
Não sorrimos à toa
Aqui neste barco ninguém quer a sua orientação
Não temos perspectiva mas o vento nos dá a direção
 A vida que vai à deriva é a nossa condução
Mas não seguimos à toa
Não seguimos à toa.

Arnaldo Antunes.
Pertencemos a uma comunidade única chamada espécie humana; cujo futuro é indivísivel. Em todos os estágios da vida - ecologia, economia, saúde-esta comunidade de destino é uma realidade.
Devemos traduzi-la agora em uma realidade cultural, assumi-la deliberadamente no que eu chamaria uma politica da vida.

François Miterrand.
Correio da Unesco . Julho de 1983. Ano 16/ n VII

Filipicas II

Os bens mal adquiridos esvaem-se de mau modo.
Male parta male dilabuntun.

Cícero.

A Cidade

A cidade não permite fáceis adjetivações
Aqui o vento passa ao largo turvo como boca de cão
e o sol com seus enxames  não se demora
a povoar o diálogo das janelas
Seus cubos não terminam de nos convencer
da vida numerada que estas paredes rotulam
há postes isto sim para fazer luzir as pistas
nos tabuleiros do horizonte
onde as distâncias se tornam imaginárias
Advertimos a retidão dos verdugos
nas linhas cruzadas de sua grande mão
e ao presente que a duras penas se desloca
sem deixar marca em
A cidade não admite vãs adjetivações.


Juan Calzadilla

(A Condição Urbana. p 47 )

Toda cultura nasce da mistura , do encontro, dos choques. Do contrário, é do isolamento que morrem as civilizações.

Octávio Paz.
"Gilberto Freyre disse que o Brasil era mestiço e que isso era bom.Depois veio o Darcy Ribeiro, com suas maluquices, e proclamou que o mestiço é que é bom. Criou um racismo ao contrário. O Brasil
ainda não conseguiu evacuar o problema da raça. "

Evaldo Cabral de Mello, Historiador.
Folha de São Paulo. 17 de Abril de  2000
Nossos desejos e os fatos podem ir em direção tão contrárias
que todas as estratégias caem por terra. Nossos pensamentos
nos pertencem, nossas ambições nem um pouco. As nossas ambições
pertencem  aos outros e os outros é que vão julgar.

Wiliam Shakespeare