domingo, 6 de agosto de 2017

O modo default de funcionamento do Estado sob a direção da classe dominante brasileira arcaica, especificamente a paulista, com Temer, a FIEP e mais o centrão do "café com leite" porque os golpistas só sobreviveram com os votos de Minas Gerais, do PSDB, das áreas rurais e das regiões agrícolas do país, tudo para seguirem no modo de reprodução e aprofundamento das desigualdades sociais internas (desde a escravidão) e a subalternidade entreguista internacional (desde o colonialismo). O fator que ainda não entrou em cena é a juventude, os jovens com menos de 30 anos e que tiveram os melhores 13 anos da história do Brasil com Lula, Dilma e o PT, quando a imensa maioria desses jovens melhorou de vida em relação aos pais, desde a diminuição da fome e pobreza, o aumento da renda, educação, políticas públicas e políticas sociais. Esta juventude foi engabelada, enganada e manipulada nas jornadas de junho de 2013, queimando a sua entrada precoce na política e ajudando a eleger o pior Congresso desde a República Velha com Eduardo Cunha e escória semelhante de votantes em Temer. Porém, a qualquer momento podem despertar nas novas contradições, tal como foram os jovens as principais forças em qualquer momento de progresso no Brasil, como em 1889, em 1930, nos Governos de Vargas, Jango, Brizola, na redemocratização de 1982 e depois com Lula e Dilma. O status quo desse governo bandido de Temer sofre uma contestação, uma pressão subterrânea crescente e lembremos que uma avalanche, um terremoto, um maremoto, um grande incêndio sempre começam com uma aparente e ilusória calma, quando as energias subterrâneas já estão a se acumularem, a se posicionarem bem antes de serem ativas e visíveis. Vai rolar, é questão de tempo !

RCO

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