segunda-feira, 24 de julho de 2017

Minha análise no Jornal do Brasil - Ricardo de Oliveira, da UFPR, também acredita no acirramento do confronto, e critica Moro, afirmando que a condenação pelo juiz revela a “instrumentação politiqueira da Lava Jato”: “Só vai acirrar ainda mais os ânimos e desacreditar ainda mais as instituições. Eles estão passando a mensagem de que não há mais democracia no Brasil, e isso só piora a crise que o sistema já vive, com as denúncias contra o [presidente Michel] Temer, a liberação do Aécio [Neves] e do [Rodrigo] Rocha Loures, mostrando que ainda existe uma casta privilegiada no país, que usa as instituições de maneira aparelhada”, completou...Para Ricardo, a decisão de Moro em não prender o ex-presidente é uma forma de amenizar o conflito. E acrescenta: “Essa decisão do Moro sem nenhuma prova, apenas joga mais água no moinho do confronto, no qual por um lado alguns são soltos com provas, e por outro, condena Lula no caso de um triplex que nunca foi dele. É um absurdo do ponto de vista jurídico e apenas mostra um ativismo ideológico dos operadores, que deixaram de ser juízes para serem ativistas partidários”...Ricardo destaca que existe um cronograma dos fatos.“Como Moro é um ativista, ele manipula as datas de acordo com o cálculo político e escolheu hoje em função desses fenômenos: o dia seguinte da votação trabalhista, e o dia da votação contra Temer no CCJ. O Moro sempre teve lado e interesse. Isso está mais do que claro agora”, finalizou.
RCO

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