quinta-feira, 15 de junho de 2017

Quem são os "fascistas"?


Quando os sindicatos dos servidores solicitaram ao Greca que estabelecesse uma mesa de negociação para debater os projetos que afetam as carreiras e retiram diretos dos trabalhadores municipais, o prefeito mandou que debatessem na Câmara, pois as medidas já estavam em tramitação no parlamento.
Quando os sindicatos buscaram estabelecer um diálogo com os vereadores, para que debatessem os projetos antes de vota-los, a maioria dos parlamentares não deu nenhuma importância, pondo em regime de urgência as medidas, sem aceitar qualquer conversa, e queriam impor as mudanças sem negociação.
Até aí, nenhum pio dos editores da Gazeta.
Daí, quando os servidores se organizam, fazem uma greve e fecham as portas da Câmara, exigindo respeito e diálogo, os editores do jornais os chamam de "fascistas".
A reação dos servidores ao autoritarismo da prefeitura e da maioria dos vereadores não tem nada de "fascismo". Trata-se da maior expressão da democracia, que somente pode se estabelecer quando há interlocução e diálogo. Se não há, os trabalhadores tem todo direito e razão em utilizar os seus instrumentos coletivos de luta para se defender.
A Gazeta se transformou em uma Veja piorada, assumindo o mesmo papel de inverter valores e atacar sempre os trabalhadores, se transformando em apenas no panfleto de uma elite retrógrada


ACBM

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