domingo, 19 de março de 2017

A JBS e a BRF são peças em um tabuleiro global de transnacionais que disputam o mercado, sob a única e exclusiva finalidade de ganhar dinheiro. Não importa que tipo de trabalho utilizam, não importa que tipo de sociedade produzam ou se devastam o meio ambiente. Fazem qualquer negócio por esse mercado: compram fiscais, organizam cartéis, envenenam os consumidores, eliminam concorrentes...tudo isso faz parte do jogo. Isso porque, diferente do que pregam os liberais, a "concorrência" no capitalismo é predatória, baseada em métodos do gangsterismo e tendendo sempre ao monopólio. Se, por conta dos crimes dos empresários brasileiros, há uma indústria nacional em risco, montada com bilionários subsídios públicos, e que ameaça desabar por suas próprias práticas, o que deveria ocorrer é a encampação delas pelo Estado, para compensar os prejuízos ao país e para opera-las sob novas regras. Isso vale para empresas de alimento, mas também para a Odebrecht, OAS e todas que sustentaram enormes esquemas de corrupção. O que não pode é deixar tudo ruir por conta do banditismo dos endinheirados

Acbm

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